O Maracatu Nação Aurora Africana foi fundado no dia 08 de agosto de
2001, no bairro de Vila Rica, em Jaboatão dos Guararapes, numa parceria de
Fábio Sotero e Mãe Gilva de Otopé, além de bailarinos do Form & Art Balé de
Cultura Popular do Jaboatão. O nome Aurora foi escolhido em homenagem ao povo
afro-brasileiro e acabou coincidindo também com o nome da cabocla de Mãe Gilva,
entidade da jurema. O Maracatu Nação Aurora Africana está localizado em uma comunidade
de periferia de Jaboatão dos Guararapes. Seus membros provêm de diversas
comunidades diferentes, não só de Jaboatão, como também do Recife e arredores. As
cores oficiais do grupo são rosa, vermelho e verde. As cores branca e vermelha
foram introduzidas no batuque a partir de 2005. Em 2009, eles foram
contemplados como ponto de cultura numa parceria com o Ministério da Cultura e
FUNDARPE. No primeiro ano de atividades, o projeto ofereceu oficinas de dança
popular, percussão e capoeira. O grupo também possui parceria com o Núcleo de
Ação Cultural (NAC), que é um programa realizado pela Prefeitura Municipal de
Jaboatão e o Programa BNB de Cultura. O grupo em questão tem ligação com o
xangô (nome dado ao culto aos orixás em Pernambuco) e com a jurema. A ligação
com os orixás se dá por meio das calungas: Dona Cleonice, representante de
Iansã e Dom Gilberto, que saiu pela primeira vez no carnaval de 2012
representando o Xangô. As duas calungas recebem os axés do orixá. Já a ligação
com a jurema se dá por meio da cabocla Aurora, que protege a nação.
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