A fundação do Porto Rico data de 07/09/1916. Em 1967, o Babalorixá Eudes
Chagas resolveu fundar um maracatu, pondo o nome de, Porto Rico do Oriente. Em
1979, Eudes Chagas falece e o grupo encerras as atividades. Em 1980, dois
grupos distintos, um deles formado por familiares de Eudes, optam por colocar o
maracatu em atividade, tendo a ajuda de ativistas culturais como Armando
Arruda. Depois de uma disputa pela posse do maracatu, D. Elda Viana recebe o
título de rainha por Armando Arruda e os familiares de Eudes fundam outro grupo
chamado de Maracatu Nação Encanto do Pina. Sendo assim, D. Elda Viana e outros
membros optam por retirar o termo “do Oriente” para evitar possíveis incômodos
judiciais. A historiografia dos maracatus nação de Recife mostra a existência
de muitos grupos homônimos, porém, os atuais líderes do Porto Rico consideram
que a agremiação é uma continuação dos grupos de Palmares, de Pedro da Ferida e
de Eudes Chagas. É adotada então a data 07/09/1916, pois considera-se que seja
o primeiro registro oficial encontrado do Porto Rico. As cores do grupo são o
verde e o vermelho. O terreiro é de tradição jêje com nagô e trabalha também
com o xangô e a jurema. A Nação Porto Rico desfila no grupo especial do
Concurso das Agremiações Carnavalescas desde 1980 e já conquistou muitos
títulos. Já o repertório é formado por toadas de domínio público e toadas de
autoria própria. O baque do grupo possui ritmo mais acelerado formado por
baques de marcação, conhecidos por luanda e martelo. Em 2010, o maracatu foi
contemplado como Ponto de Cultura pela FUNDARPE e MINC.
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