O Maracatu Nação Gato Preto foi fundado
em 1989 e se localiza no Alto de Santa Terezinha, de onde vem a maioria de seus membros e também de comunidades
arredores. A faixa etária do grupo é bem heterogênea, possuindo desde crianças
até jovens, pessoas de meia idade, em sua maioria, familiares de Amaro da Silva
Vila Nova, conhecido como Chocho, atual presidente do grupo. O Gato Preto é um
dos únicos maracatus nação com ligação apenas com a jurema (uma das religiões
afro-brasileiras no Recife, com forte influência lusa e indígena). As calungas
do maracatu Gato Preto chamam-se Jupira e Laurinda, que representam duas
caboclas. A ligação com a jurema reflete-se em suas toadas, que muitas vezes
dialogam com os “pontos” cantados nos cultos de jurema, seja por sua temática
ou mesmo pela melodia e modo de cantar de Chocho. O baque desse maracatu tem
como base o baque de marcação chamado luanda e virações em cima desse baque. No
entanto, essas virações não são sistematizadas, ou seja, elas se iniciam e se
encerram livremente durante o baque e as loas, além de serem executadas de
maneira muito autônoma, diversificada e espontânea pelos batuqueiros.
Salve a Nação Gato Preto!!!
ResponderExcluirMuito bom
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