terça-feira, 20 de março de 2012

Maracatu Nação - Estrela Brilhante do Recife



O Estrela Brilhante do Recife é um dos maiores grupos de Pernambuco, que se apresenta sempre ricamente trajado e seu batuque possui forte identidade musical, reconhecida nacional e internacionalmente. De acordo com os informações de atuais representantes e alguns estudos (BARBOSA, 2001), o grupo teria sido fundado no ano de 1906 pelo senhor Cosme Damião Tavares, conhecido por Mestre Cosmo, no bairro de Campo Grande. Com a morte do Sr. Cosmo em 1955, sua esposa Dona Assunção não consegue manter o maracatu, cancelando as atividades em 1968 e entregando a calunga Joventina para a antropóloga norte americana Katarina Real. Em 1969/1970, José Martins de Albuquerque (Conhecido por Cabeleira) incentiva Dona Assunção a retomar as atividades do grupo. As atividades passaram a ocorrer no Alto do Pascoal, no bairro de Água Fria, com o apoio de Maria Madalena dos Santos (Rainha Madalena) que posteriormente se tornaria rainha do “ressurgido” Maracatu Nação Elefante. Já em 1993, o maracatu pertenceu ao carnavalesco Lourenço Molla que obtém ajuda de Dona Marivalda e de Mestre Walter, no bairro de Casa Amarela. Finalmente, em 1995, Molla afasta-se e Dona Marivalda assume a presidência, transferindo suas atividades para o Alto José do Pinho. A nação tem como símbolo uma estrela estampada no estandarte e nas camisetas dos batuqueiros. O azul e o branco são as cores distintivas da agremiação. As entidades patronas são Iansã, Oxum e mestre Cangarussu. O grupo está sob a direção da rainha Marivalda Maria dos Santos desde a regência do Mestre Walter desde 1995. O batuque conta em média com 100 a 130 batuqueiros, a maioria deles do gênero masculino, variando de crianças a homens adultos, mas com a maior parte de jovens. O grupo possui duas damas do paço, Ana Paula, que segura a calunga Dona Joventina, e Fernanda, que carrega Dona Erundina. Nesse maracatu as calungas representam eguns.





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