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terça-feira, 20 de março de 2012

Maracatus Nação - Estrela Dalva



O Maracatu Nação Estrela Dalva foi fundado no dia 18 de janeiro de 1990. Embora Maciel Agripino dos Santos tenha fundado o grupo em 1990, somente em 1993 é que o maracatu saiu às ruas pela primeira vez. A faixa etária dos integrantes desse grupo mostra-se bem homogênea, compondo-se principalmente de adolescentes, do sexo masculino e feminino, provenientes da própria comunidade e também do bairro de Prazeres, divisa de Recife com Jaboatão dos Guararapes. O Maracatu Nação Estrela Dalva possui em seu repertório toadas de domínio público, ou seja, também executadas por outras nações, apresentando apenas pequenas variações, e toadas de autoria dos próprios maracatuzeiros da nação, muitas delas fazendo referência ao próprio maracatu, a sua corte real, aos símbolos, aos lugares e a outros aspectos relacionados a elementos do xangô. A relação que este maracatu mantém com a dimensão sagrada, no xangô, constitui-se por meio da linha jêje-nagô, além da jurema. As calungas do Estrela Dalva chamam-se Anália (representando Oxum) e Julieta (representando Iansã), uma confeccionada em madeira e a outra em porcelana. O grupo tem como símbolo uma estrela, suas cores são azul e branco.





Maracatus Nação - Encanto do Dendê



O Maracatu Nação Encanto do Dendê foi fundado no dia 16 de setembro de 1998 pelo atual mestre e presidente, Edmílson Lima do Nascimento, também conhecido como Nissinho, no bairro da Nova Descoberta, região norte do Recife. O grupo é formado basicamente por pessoas da própria comunidade onde se insere, coferindo a este grupo um caráter comunitário pois as pessoas estão vinculadas à nação como uma forma de pertencimento a um grupo social específico. O conjunto percussivo desta nação é formado, em sua maioria, por homens, adolescentes.  Entretanto, observa-se também jovens e crianças integrando esse setor. A parte religiosa do grupo é feita na própria sede. Nela está localizado o terreiro com seus assentamentos onde são realizadas as obrigações do maracatu. Assim como ocorre com outras nações de maracatu, esse diálogo com a dimensão sagrada é um dos aspectos que sintetiza a ligação que o grupo possui com a religião dos orixás e da jurema, tendo, inclusive, Xangô e Oxum como orixás padrinhos e as cores vermelho e branco como destaque da nação. 





Maracatus Nação - Encanto da Alegria




O Encanto da Alegria é uma das nações que foram fundadas no final do século XX, mais precisamente no dia 10 de dezembro de 1998. O grupo é presença marcante no período carnavalesco, desfilando no grupo especial do concurso das agremiações carnavalescas, bem como em diversas outras celebrações, além de terem apresentações culturais realizadas ao longo do ano. O maracatu conta ainda com uma grande quantidade de batuqueiros e desfilantes, contendo pessoas da Mangabeira e também de outras comunidades dos arredores. No período carnavalesco, o grupo também conta com a participação de alguns batuqueiros de classe média. A faixa etária dos batuqueiros é diversificada, com a presença de adolescentes, jovens e pessoas de meia idade.  As cores do Encanto da Alegria são vermelho e branco e seu orixá protetor é Iansã. Salientamos que, até muito recentemente, uma característica marcante do grupo era o fato de ele ter feições de um maracatu nação antigo, não só pelo estilo de seu baque, mas também por juntar em seu batuque antigos maracatuzeiros da Nação Elefante de D. Madalena e do Leão Coroado de Luís de França. A fundação do maracatu ocorreu por esforços de D. Ivanize Tavares, Sr. Antônio Pereira de Sousa e Sr. Clóvis Cosme dos Santos. Dona Ivanize já havia tido contato com os maracatus nação através da observação que fazia do Maracatu Elefante de Dona Santa e do mesmo maracatu já na época de Dona Madalena. Quando ficou mais velha, alguns anos antes da fundação do Encanto da Alegria, Dona Ivanize foi convidada por Armando Arruda para ser rainha do maracatu articulado por ele, que se chamava Leão de Judá. Ela afirmou que ficou muito feliz e orgulhosa pelo convite, chegando a receber nota 10 como rainha, mas após alguns anos na agremiação precisou se afastar. Foi então que, em sua comunidade, alguns vizinhos passaram a incentivá-la a criar seu próprio maracatu. Ela obteve ajuda de Clóvis, que já participava de outras agremiações e tinha experiência na confecção de fantasias e adereços, e de outras pessoas da comunidade. Na hora de pensar em quem seria o mestre, uma pessoa próxima de Ivanize sugeriu o nome de Mestre Toinho, que aceitou o convite contribuindo para a fundação do grupo. No entanto, ele só saiu às ruas pela primeira vez em 2001, pois foram necessários dois anos de trabalho para que o grupo se organizasse. Em 2007, como o falecimento de Dona Ivanize,  a presidência do Encanto da Alegria foi assumida por Clóvis, que se encontra até o presente como presidente do grupo.





Maracatus Nação - Cambinda Estrela



Fundado em 1935 por migrantes oriundos da zona da mata-norte pernambucana, como um maracatu de baque solto (ou de orquestra), o Cambinda Estrela teve forte presença no carnaval da comunidade de Casa Amarela, pois sua sede se localizava no  Alto Santa Izabel. Dirigido pelo senhor Tercílio, com a colaboração de sua esposa, D. Inês, o grupo manteve-se como um maracatu de baque solto até a década de 1960. Desde esses anos até década de 1980, o Cambinda Estrela manteve-se no carnaval recifense como um grupo respeitado e tinha como um dos principais articuladores do grupo o babaloxirá Mário Miranda, conhecido como Maria Aparecida, famoso por suas extravagantes fantasias de baiana. No final da década de 1980, com a morte do Sr. Tercílio, o maracatu deixa de desfilar por alguns anos, a ponto de a Federação Carnavalesca considerá-lo extinto. Em 1994, um grupo de residentes em Chão de Estrelas e Campina do Barreto, oriundos de outros marcatus a exemplo do Indiano, juntamente com alguns estudantes universitários, resolveram recriar este grupo que desde 1995, é conduzido pelo mestre Ivaldo Marciano de França Lima. O batuque é composto, em sua grande maioria, por jovens e adolescentes, sem distinção de gênero. Há forte presença feminina no grupo, pois o batuque e as oficinas de percussão são dirigidas por Wanessa Paula Quirino dos Santos e outros integrantes do batuque. O Cambinda Estrela é também conhecido por ter uma direção do grupo colegiada, em que todas as decisões são tomadas por consenso ou pela maioria do grupo, sem imposição ou determinação de “donos” ou “diretores”. A corte é constituída por homens e mulheres, em equilíbrio de gênero e grupo etário, e há uma presença significativa de pessoas GLBTT. O rei, atualmente, é Erasmo Rodrigues e a rainha é Amara. O maracatu é regido pelos orixás Xangô, Iansã e Oxum; suas calungas têm por nome D. Aurora e D. Inês; suas cores são o vermelho e o amarelo. O batuque do grupo tem uma forte identidade percussiva pelas toadas de seu repertório, compostas, em sua grande maioria, pelo mestre Ivaldo Marciano.





Maracatus Nação - Cambinda Africano





O Maracatu Nação Cambinda Africano foi fundado na segunda metade do século XX por Natércio Carneiro dos Santos, pai do atual presidente e mestre, Arlindo Carneiro dos Santos. Inicialmente chamado de Cambinda “Africana”, que representava uma reunião de batuqueiros de maracatus que desfilavam pelas ruas do bairro na quarta-feira de cinzas, travestidos de mulher, com o intuito de simplesmente se divertirem e aproveitando a oportunidade para angariar dinheiro e realizar uma festa regrada a bebidas e comidas, Essa diversão dos maracatuzeiros, conhecida como bacalhau, veio então a se tornar um maracatu nação a partir do momento em que essa agremiação realizou obrigações religiosas para adquirir fundamento e vínculos com a religião dos orixás. Com a adoção do novo perfil, como nação de maracatu, Arlindo resolveu batizar seu grupo de Cambinda Africano, nome que o mestre considera apropriado a um cortejo de uma nação africana. Essa mudança justifica-se, para Arlindo, porque era necessário apagar a relação do maracatu com uma brincadeira descompromissada. O baque do Cambinda Africano possui um toque cadenciado e regular, sem adoção de linguagem sofisticada, de paradas e de acelerações rítmicas sucessivas e intermitentes no decorrer do cortejo, podendo ser caracterizado como um baque à moda dos antigos maracatus. Seu batuque é composto por homens adultos e jovens. 

Maracatus Nação - Axé da Lua



Fundado no dia 12 de março de 1988, o Axé da Lua surgiu inicialmente como grupo cultural ou bloco afro, como também era denominado, nestes anos de efervescência cultural negra em Olinda. Segundo seu articulador, José Maria de Farias (Malu), foi o primeiro bloco afro de Pernambuco que tocava ritmos bastante variados, como: coco, ciranda, maracatu, afoxé e samba-reggae. Na sua formação, o bloco contou com a ajuda de algumas lideranças da religião dos orixás e articuladores culturais que, juntos, mantiveram o grupo em atividade por dez anos. Ainda em 1998 o grupo promoveu uma espécie de virada cultural na sua própria forma de caracterização, passando desse momento em diante a se firmar como um grupo de maracatu nação, tendo como presidente, desde esse período, José Maria de Farias,  contando também com a ajuda de Armando Arruda, outro articulador cultural, para seguir com a nova proposta. O grupo mantém-se ativo fora do período carnavalesco, realizando oficinas para crianças da comunidade e fazendo, eventualmente, apresentações em festas de Cosme e Damião e em outros espaços onde é convidado. Esse grupo possui vínculos com a religião dos orixás e está sediado na comunidade de Peixinhos, Olinda.


Maracatus Nação - Aurora Africana





O Maracatu Nação Aurora Africana foi fundado no dia 08 de agosto de 2001, no bairro de Vila Rica, em Jaboatão dos Guararapes, numa parceria de Fábio Sotero e Mãe Gilva de Otopé, além de bailarinos do Form & Art Balé de Cultura Popular do Jaboatão. O nome Aurora foi escolhido em homenagem ao povo afro-brasileiro e acabou coincidindo também com o nome da cabocla de Mãe Gilva, entidade da jurema. O Maracatu Nação Aurora Africana está localizado em uma comunidade de periferia de Jaboatão dos Guararapes. Seus membros provêm de diversas comunidades diferentes, não só de Jaboatão, como também do Recife e arredores. As cores oficiais do grupo são rosa, vermelho e verde. As cores branca e vermelha foram introduzidas no batuque a partir de 2005. Em 2009, eles foram contemplados como ponto de cultura numa parceria com o Ministério da Cultura e FUNDARPE. No primeiro ano de atividades, o projeto ofereceu oficinas de dança popular, percussão e capoeira. O grupo também possui parceria com o Núcleo de Ação Cultural (NAC), que é um programa realizado pela Prefeitura Municipal de Jaboatão e o Programa BNB de Cultura. O grupo em questão tem ligação com o xangô (nome dado ao culto aos orixás em Pernambuco) e com a jurema. A ligação com os orixás se dá por meio das calungas: Dona Cleonice, representante de Iansã e Dom Gilberto, que saiu pela primeira vez no carnaval de 2012 representando o Xangô. As duas calungas recebem os axés do orixá. Já a ligação com a jurema se dá por meio da cabocla Aurora, que protege a nação.



Maracatus Nação - Almirante do Forte





O Maracatu Nação Almirante do Forte foi criado no dia 07 de setembro de 1931, originário de um desdobramento do maracatu de baque solto Cruzeiro do Forte, e está localizado na comunidade do Bongi, Recife, desde sua fundação. O grupo é composto, principalmente pelas pessoas da própria comunidade, de comunidades arredores, familiares do senhor Antônio José da Silva, conhecido como Sr. Teté e também por pessoas de classe média que resolveram colaborar com o maracatu. O azul e o branco são as cores oficiais da nação, que se destacam nos instrumentos do batuque e na vestimenta dos batuqueiros. O grupo tem como madrinhas as orixás Oxum e Iemanjá e o mestre Zé Pelintra de Santana, entidade da jurema.  As calungas do grupo são duas, D. Creuza e D. Menininha, que representam os eguns (termo utilizado pelas religiões dos orixás para denominar os espíritos dos antepassados mortos). Em meados da primeira década do século XXI, o referido maracatu passava por sérias dificuldades, possuindo pouco número de batuqueiros. A situação mudou quando algumas pessoas de classe média resolveram colaborar para o fortalecimento do grupo. A iniciativa deu certo, hoje o maracatu conta com número de batuqueiros suficiente para desfilar no carnaval, além de ter se tornado, em 2009, um Ponto de Cultura, recebendo auxílio financeiro do governo federal, no intuito de realizar projetos de inclusão social atrelados ao maracatu. Com a verba, a sede foi reformada e hoje abriga várias oficinas voltadas para a comunidade. O maracatu tem, aos poucos, atraído a atenção de estrangeiros, que já desfilaram com o grupo em alguns carnavais. As toadas do maracatu Almirante do Forte são o diferencial dessa nação, pois nelas residem traços de sua vinculação com os maracatus de baque solto, bem como suas raízes na jurema.





Maracatu Nação - Centro Grande Leão Coroado


O Maracatu Nação Centro Grande Leão Coroado tem sua sede situada no bairro da Bomba do Hemetério (Zona Norte do Recife). O grupo reivindica a data de fundação do antigo Centro Grande Leão Coroado (Articulado pelo Mestre Luís de França) em 08 de dezembro de 1863. Hoje, os principais representantes são Regina Célia da Silva (Mana) filha adotiva de Luís de França; Carlos Adriano Ferreira de Lima e José Claudiano Ferreira de Lima (Reizinho). 

Os três articuladores participavam do maracatu do mestre Luís de França. Em 2010, os familiares do mestre, reativaram o maracatu. No cortejo, a faixa etária e gênero são heterogêneos, contendo cerca de 35 pessoas. O maracatu possui vínculos com o xangô e as obrigações são realizadas no Sítio de Pai Adão. Nesse maracatu apenas as calungas D. Clara e D. Isabel recebem obrigação religiosa. As cores do grupo são vermelho e branco (Xangô e Oxalá) e seu símbolo é um leão. O repertório de toadas do Centro Grande Leão Coroado é composto principalmente por toadas de domínio público, a maioria delas cantadas também por Luís de França. O baque do grupo procura seguir o modelo de baque utilizado pelo Mestre Luís de França. Em 2012, o maracatu participou do grupo de acesso no desfile do Concurso das Agremiações Carnavalescas e, no carnaval de 2013, desfilará no grupo 2.

Maracatu Nação - Tupinambá



O Tupinambá foi fundado em 03/03/1998. O maracatu transita entre o grupo de acesso e o grupo 2. A Nação tem ligação com a jurema e com o xangô, sendo regido por Oxum e suas cores são vermelho, amarelo e branco. O nome Tupinambá foi escolhido em homenagem a um caboclo, entidade que pertence à jurema e umbanda. O mestre do maracatu é Luiz José de Melo, que também ajudou na fundação. Maria Carolina da Silva Neta Melo é a responsável por cantar as toadas nas apresentações do grupo. Carol e Mestre Luís fundaram o Grupo Cultural Tupinambá em 1998, sendo assim, o Maracatu Nação Tupinambá foi uma vertente do grupo cultural Tupinambá. O Tupinambá possui toadas de domínio público e toadas de autoria dos próprios maracatuzeiros, com temática tradicional e com referência a elementos do xangô. O grupo participou do Concurso das Agremiações Carnavalescas pela primeira vez em 2003 e hoje transita entre os grupos 2 e 1.





Maracatu Nação - Tigre



O Nação Tigre foi fundado em 2009 por Fabiano Pedro da Silva. O Nação Tigre segue o legado deixado pelo Maracatu Elefante, a partir da memória de Dona Santa, que fora mãe de Santo dos avós de Fabiano, Melquiades de Sena Reis e Maria de Lurdes de Sena. De acordo com Fabiano, seu avô idealizou a criação do maracatu. Em 2008, Fabiano assumiu o compromisso de seu pai, Bartolomeu Alves da Silva, de dar continuidade à tradição do maracatu. Ainda segundo Fabiano, o nome Tigre não foi criado, foi tomado como um dos elementos simbólicos formadores do Maracatu Elefante de Dona Santa, que era dividido em dois: o Elefante e o Tigre. A diretoria é formada por familiares ligados ao culto nagô e jurema e também por pessoas do terreiro, porém, as decisões passam pelo jogo de búzios. O Tigre teve acesso ao 2º grupo, no ano de 2010, e obteve o 3º lugar no grupo 2, em 2011. 





Maracatu Nação - Sol Nascente



O Maracatu Nação Sol Nascente atuou na década de 1920, porém não se sabe quando foi fundado. São poucas informações sobre a origem do grupo ou sua composição social na década de 1930. Sabe-se o nome de seu Rei, Eduardo, que foi muito mencionado nos jornais. O Sol Nascente foi vítima da intolerância religiosa e cultural afrodescendente desenvolvida durante o Estado Novo, fazendo com que o mesmo tivesse suas atividades encerradas após o carnaval de 1937. Após 50 anos, Ubiracy Barbosa Ferreira reativou o maracatu. Com a direção de Ubiracy, o grupo excursionou na Polônia, Bélgica e Espanha. Já na música, o Maracatu Nação Sol Nascente busca manter a estrutura das toadas da época de sua fundação.





Maracatu Nação - Rosa Vermelha


O Maracatu Nação Rosa Vermelha foi fundado em 05/03/2001. Tem como presidente, Samuel Augusto Bezerra de Melo e vice-presidente, Rosa Maria Ferreira de Souza, mãe de Samuel Augusto. De acordo com eles, o maracatu foi criado por Rosa Maria e seus familiares, todos vindos do maracatu Elefante. O nome do grupo foi dado por um amigo de Dona Rosa, em alusão ao nome dela, sendo o vermelho por referência à rosa vermelha, que é símbolo da nação. As principais cores da agremiação são o verde e o vermelho. De início, não havia integrantes suficientes para compor a corte, porém, com o tempo, pessoas da comunidade e de outros bairros integraram-se ao grupo, formaram a corte e trabalharam para a manutenção e consolidação do maracatu. As toadas são de domínio público e também existem as de autoria de Samuel, que falam do grupo, de símbolos, cores e corte. Segundo Dona Rosa, o concurso das agremiações carnavalescas é almejado pelo grupo. De acordo com Dona Rosa, as calungas não recebem obrigação de sangue; a relação com o sagrado se dá através de orações e pedidos de energias positivas para o carnaval; as damas do paço fazem obrigações para seus orixás, cumprem as regras de abstinência sexual, estar fora do ciclo menstrual e não ingerir bebidas alcoólicas durante o carnaval.