O Maracatu Nação Estrela Dalva foi fundado no dia 18 de janeiro de 1990.
Embora Maciel Agripino dos Santos tenha fundado o grupo em 1990, somente em 1993
é que o maracatu saiu às ruas pela primeira vez. A faixa etária dos integrantes
desse grupo mostra-se bem homogênea, compondo-se principalmente de
adolescentes, do sexo masculino e feminino, provenientes da própria comunidade
e também do bairro de Prazeres, divisa de Recife com Jaboatão dos Guararapes. O
Maracatu Nação Estrela Dalva possui em seu repertório toadas de domínio
público, ou seja, também executadas por outras nações, apresentando apenas
pequenas variações, e toadas de autoria dos próprios maracatuzeiros da nação,
muitas delas fazendo referência ao próprio maracatu, a sua corte real, aos
símbolos, aos lugares e a outros aspectos relacionados a elementos do xangô. A
relação que este maracatu mantém com a dimensão sagrada, no xangô, constitui-se
por meio da linha jêje-nagô, além da jurema. As calungas do Estrela Dalva
chamam-se Anália (representando Oxum) e Julieta (representando Iansã), uma
confeccionada em madeira e a outra em porcelana. O grupo tem como símbolo uma
estrela, suas cores são azul e branco.
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terça-feira, 20 de março de 2012
Maracatus Nação - Encanto do Dendê
O Maracatu Nação Encanto do Dendê foi fundado no dia 16 de setembro de
1998 pelo atual mestre e presidente, Edmílson Lima do Nascimento, também
conhecido como Nissinho, no bairro da Nova Descoberta, região norte do Recife.
O grupo é formado basicamente por pessoas da própria comunidade onde se insere,
coferindo a este grupo um caráter comunitário pois as pessoas estão vinculadas
à nação como uma forma de pertencimento a um grupo social específico. O
conjunto percussivo desta nação é formado, em sua maioria, por homens,
adolescentes. Entretanto, observa-se
também jovens e crianças integrando esse setor. A parte religiosa do grupo é
feita na própria sede. Nela está localizado o terreiro com seus assentamentos
onde são realizadas as obrigações do maracatu. Assim como ocorre com outras
nações de maracatu, esse diálogo com a dimensão sagrada é um dos aspectos que
sintetiza a ligação que o grupo possui com a religião dos orixás e da jurema,
tendo, inclusive, Xangô e Oxum como orixás padrinhos e as cores vermelho e
branco como destaque da nação.
Maracatus Nação - Encanto da Alegria
O Encanto da Alegria é uma das nações que foram fundadas no final do
século XX, mais precisamente no dia 10 de dezembro de 1998. O grupo é presença
marcante no período carnavalesco, desfilando no grupo especial do concurso das
agremiações carnavalescas, bem como em diversas outras celebrações, além de
terem apresentações culturais realizadas ao longo do ano. O maracatu conta
ainda com uma grande quantidade de batuqueiros e desfilantes, contendo pessoas
da Mangabeira e também de outras comunidades dos arredores. No período
carnavalesco, o grupo também conta com a participação de alguns batuqueiros de
classe média. A faixa etária dos batuqueiros é diversificada, com a presença de
adolescentes, jovens e pessoas de meia idade. As cores do Encanto da
Alegria são vermelho e branco e seu orixá protetor é Iansã. Salientamos que,
até muito recentemente, uma característica marcante do grupo era o fato de ele
ter feições de um maracatu nação antigo, não só pelo estilo de seu baque, mas
também por juntar em seu batuque antigos maracatuzeiros da Nação Elefante de D.
Madalena e do Leão Coroado de Luís de França. A fundação do maracatu ocorreu
por esforços de D. Ivanize Tavares, Sr. Antônio Pereira de Sousa e Sr. Clóvis
Cosme dos Santos. Dona Ivanize já havia tido contato com os maracatus nação
através da observação que fazia do Maracatu Elefante de Dona Santa e do mesmo
maracatu já na época de Dona Madalena. Quando ficou mais velha, alguns anos
antes da fundação do Encanto da Alegria, Dona Ivanize foi convidada por Armando
Arruda para ser rainha do maracatu articulado por ele, que se chamava Leão de Judá.
Ela afirmou que ficou muito feliz e orgulhosa pelo convite, chegando a receber
nota 10 como rainha, mas após alguns anos na agremiação precisou se afastar.
Foi então que, em sua comunidade, alguns vizinhos passaram a incentivá-la a
criar seu próprio maracatu. Ela obteve ajuda de Clóvis, que já participava de
outras agremiações e tinha experiência na confecção de fantasias e adereços, e
de outras pessoas da comunidade. Na hora de pensar em quem seria o mestre, uma
pessoa próxima de Ivanize sugeriu o nome de Mestre Toinho, que aceitou o
convite contribuindo para a fundação do grupo. No entanto, ele só saiu às ruas
pela primeira vez em 2001, pois foram necessários dois anos de trabalho para
que o grupo se organizasse. Em 2007, como o falecimento de Dona Ivanize, a presidência do Encanto da Alegria foi
assumida por Clóvis, que se encontra até o presente como presidente do grupo.
Maracatus Nação - Cambinda Estrela
Fundado em 1935 por migrantes oriundos da zona da mata-norte
pernambucana, como um maracatu de baque solto (ou de orquestra), o Cambinda
Estrela teve forte presença no carnaval da comunidade de Casa Amarela, pois sua
sede se localizava no Alto Santa Izabel.
Dirigido pelo senhor Tercílio, com a colaboração de sua esposa, D. Inês, o
grupo manteve-se como um maracatu de baque solto até a década de 1960. Desde
esses anos até década de 1980, o Cambinda Estrela manteve-se no carnaval
recifense como um grupo respeitado e tinha como um dos principais articuladores
do grupo o babaloxirá Mário Miranda, conhecido como Maria Aparecida, famoso por
suas extravagantes fantasias de baiana. No final da década de 1980, com a morte
do Sr. Tercílio, o maracatu deixa de desfilar por alguns anos, a ponto de a
Federação Carnavalesca considerá-lo extinto. Em 1994, um grupo de residentes em
Chão de Estrelas e Campina do Barreto, oriundos de outros marcatus a exemplo do
Indiano, juntamente com alguns estudantes universitários, resolveram recriar
este grupo que desde 1995, é conduzido pelo mestre Ivaldo Marciano de França
Lima. O batuque é composto, em sua grande maioria, por jovens e adolescentes,
sem distinção de gênero. Há forte presença feminina no grupo, pois o batuque e
as oficinas de percussão são dirigidas por Wanessa Paula Quirino dos Santos e
outros integrantes do batuque. O Cambinda Estrela é também conhecido por ter
uma direção do grupo colegiada, em que todas as decisões são tomadas por
consenso ou pela maioria do grupo, sem imposição ou determinação de “donos” ou
“diretores”. A corte é constituída por homens e mulheres, em equilíbrio de
gênero e grupo etário, e há uma presença significativa de pessoas GLBTT. O rei,
atualmente, é Erasmo Rodrigues e a rainha é Amara. O maracatu é regido pelos
orixás Xangô, Iansã e Oxum; suas calungas têm por nome D. Aurora e D. Inês;
suas cores são o vermelho e o amarelo. O batuque do grupo tem uma forte
identidade percussiva pelas toadas de seu repertório, compostas, em sua grande
maioria, pelo mestre Ivaldo Marciano.
Maracatus Nação - Cambinda Africano
O Maracatu Nação Cambinda Africano foi fundado na segunda metade do
século XX por Natércio Carneiro dos Santos, pai do atual presidente e mestre,
Arlindo Carneiro dos Santos. Inicialmente chamado de Cambinda “Africana”, que
representava uma reunião de batuqueiros de maracatus que desfilavam pelas ruas
do bairro na quarta-feira de cinzas, travestidos de mulher, com o intuito de
simplesmente se divertirem e aproveitando a oportunidade para angariar dinheiro
e realizar uma festa regrada a bebidas e comidas, Essa diversão dos
maracatuzeiros, conhecida como bacalhau, veio então a se tornar um maracatu
nação a partir do momento em que essa agremiação realizou obrigações religiosas
para adquirir fundamento e vínculos com a religião dos orixás. Com a adoção do
novo perfil, como nação de maracatu, Arlindo resolveu batizar seu grupo de
Cambinda Africano, nome que o mestre considera apropriado a um cortejo de uma
nação africana. Essa mudança justifica-se, para Arlindo, porque era necessário
apagar a relação do maracatu com uma brincadeira descompromissada. O baque do
Cambinda Africano possui um toque cadenciado e regular, sem adoção de linguagem
sofisticada, de paradas e de acelerações rítmicas sucessivas e intermitentes no
decorrer do cortejo, podendo ser caracterizado como um baque à moda dos antigos
maracatus. Seu batuque é composto por homens adultos e jovens.
Maracatus Nação - Axé da Lua
Fundado no dia 12 de março de 1988, o Axé da Lua surgiu inicialmente
como grupo cultural ou bloco afro, como também era denominado, nestes anos de
efervescência cultural negra em Olinda. Segundo seu articulador, José Maria de
Farias (Malu), foi o primeiro bloco afro de Pernambuco que tocava ritmos
bastante variados, como: coco, ciranda, maracatu, afoxé e samba-reggae. Na sua
formação, o bloco contou com a ajuda de algumas lideranças da religião dos orixás
e articuladores culturais que, juntos, mantiveram o grupo em atividade por dez
anos. Ainda em 1998 o grupo promoveu uma espécie de virada cultural na sua
própria forma de caracterização, passando desse momento em diante a se firmar
como um grupo de maracatu nação, tendo como presidente, desde esse período,
José Maria de Farias, contando também
com a ajuda de Armando Arruda, outro articulador cultural, para seguir com a
nova proposta. O grupo mantém-se ativo fora do período carnavalesco, realizando
oficinas para crianças da comunidade e fazendo, eventualmente, apresentações em
festas de Cosme e Damião e em outros espaços onde é convidado. Esse grupo
possui vínculos com a religião dos orixás e está sediado na comunidade de
Peixinhos, Olinda.
Maracatus Nação - Aurora Africana
O Maracatu Nação Aurora Africana foi fundado no dia 08 de agosto de
2001, no bairro de Vila Rica, em Jaboatão dos Guararapes, numa parceria de
Fábio Sotero e Mãe Gilva de Otopé, além de bailarinos do Form & Art Balé de
Cultura Popular do Jaboatão. O nome Aurora foi escolhido em homenagem ao povo
afro-brasileiro e acabou coincidindo também com o nome da cabocla de Mãe Gilva,
entidade da jurema. O Maracatu Nação Aurora Africana está localizado em uma comunidade
de periferia de Jaboatão dos Guararapes. Seus membros provêm de diversas
comunidades diferentes, não só de Jaboatão, como também do Recife e arredores. As
cores oficiais do grupo são rosa, vermelho e verde. As cores branca e vermelha
foram introduzidas no batuque a partir de 2005. Em 2009, eles foram
contemplados como ponto de cultura numa parceria com o Ministério da Cultura e
FUNDARPE. No primeiro ano de atividades, o projeto ofereceu oficinas de dança
popular, percussão e capoeira. O grupo também possui parceria com o Núcleo de
Ação Cultural (NAC), que é um programa realizado pela Prefeitura Municipal de
Jaboatão e o Programa BNB de Cultura. O grupo em questão tem ligação com o
xangô (nome dado ao culto aos orixás em Pernambuco) e com a jurema. A ligação
com os orixás se dá por meio das calungas: Dona Cleonice, representante de
Iansã e Dom Gilberto, que saiu pela primeira vez no carnaval de 2012
representando o Xangô. As duas calungas recebem os axés do orixá. Já a ligação
com a jurema se dá por meio da cabocla Aurora, que protege a nação.
Maracatus Nação - Almirante do Forte
O Maracatu Nação Almirante do Forte foi criado no dia 07 de setembro de
1931, originário de um desdobramento do maracatu de baque solto Cruzeiro do
Forte, e está localizado na comunidade do Bongi, Recife, desde sua fundação. O grupo
é composto, principalmente pelas pessoas da própria comunidade, de comunidades
arredores, familiares do senhor Antônio José da Silva, conhecido como Sr. Teté
e também por pessoas de classe média que resolveram colaborar com o maracatu. O
azul e o branco são as cores oficiais da nação, que se destacam nos
instrumentos do batuque e na vestimenta dos batuqueiros. O grupo tem como madrinhas
as orixás Oxum e Iemanjá e o mestre Zé Pelintra de Santana, entidade da jurema.
As calungas do grupo são duas, D. Creuza e D. Menininha, que representam
os eguns (termo utilizado pelas religiões dos orixás para denominar os
espíritos dos antepassados mortos). Em meados da primeira década do século XXI,
o referido maracatu passava por sérias dificuldades, possuindo pouco número de
batuqueiros. A situação mudou quando algumas pessoas de classe média resolveram
colaborar para o fortalecimento do grupo. A iniciativa deu certo, hoje o
maracatu conta com número de batuqueiros suficiente para desfilar no carnaval,
além de ter se tornado, em 2009, um Ponto de Cultura, recebendo auxílio
financeiro do governo federal, no intuito de realizar projetos de inclusão
social atrelados ao maracatu. Com a verba, a sede foi reformada e hoje abriga
várias oficinas voltadas para a comunidade. O maracatu tem, aos poucos, atraído
a atenção de estrangeiros, que já desfilaram com o grupo em alguns carnavais.
As toadas do maracatu Almirante do Forte são o diferencial dessa nação, pois
nelas residem traços de sua vinculação com os maracatus de baque solto, bem
como suas raízes na jurema.
Maracatu Nação - Centro Grande Leão Coroado
O Maracatu Nação Centro Grande Leão Coroado tem sua
sede situada no bairro da Bomba do Hemetério (Zona Norte do Recife). O grupo
reivindica a data de fundação do antigo Centro Grande Leão Coroado (Articulado
pelo Mestre Luís de França) em 08 de dezembro de 1863. Hoje, os principais representantes
são Regina Célia da Silva (Mana) filha adotiva de Luís de França; Carlos
Adriano Ferreira de Lima e José Claudiano Ferreira de Lima (Reizinho).
Os três
articuladores participavam do maracatu do mestre Luís de França. Em 2010, os familiares do mestre, reativaram o
maracatu. No cortejo, a faixa etária e gênero são heterogêneos, contendo cerca
de 35 pessoas. O maracatu possui vínculos com o xangô e as obrigações são realizadas
no Sítio de Pai Adão. Nesse maracatu apenas as calungas D. Clara e D. Isabel
recebem obrigação religiosa. As cores do grupo são vermelho e branco (Xangô e
Oxalá) e seu símbolo é um leão. O repertório de toadas do Centro Grande Leão
Coroado é composto principalmente por toadas de domínio público, a maioria
delas cantadas também por Luís de França. O baque do grupo procura seguir o
modelo de baque utilizado pelo Mestre Luís de França. Em 2012, o maracatu
participou do grupo de acesso no desfile do Concurso das Agremiações
Carnavalescas e, no carnaval de 2013, desfilará no grupo 2.
Maracatu Nação - Tupinambá
O Tupinambá foi fundado em 03/03/1998. O maracatu transita entre o grupo
de acesso e o grupo 2. A Nação tem ligação com a jurema e com o xangô, sendo
regido por Oxum e suas cores são vermelho, amarelo e branco. O nome Tupinambá
foi escolhido em homenagem a um caboclo, entidade que pertence à jurema e
umbanda. O mestre do maracatu é Luiz José de Melo, que também ajudou na
fundação. Maria Carolina da Silva Neta Melo é a responsável por cantar as
toadas nas apresentações do grupo. Carol e Mestre Luís fundaram o Grupo
Cultural Tupinambá em 1998, sendo assim, o Maracatu Nação Tupinambá foi uma
vertente do grupo cultural Tupinambá. O Tupinambá possui toadas de domínio
público e toadas de autoria dos próprios maracatuzeiros, com temática
tradicional e com referência a elementos do xangô. O grupo participou do
Concurso das Agremiações Carnavalescas pela primeira vez em 2003 e hoje
transita entre os grupos 2 e 1.
Maracatu Nação - Tigre
O
Nação Tigre foi fundado em 2009 por Fabiano Pedro da Silva. O Nação Tigre segue
o legado deixado pelo Maracatu Elefante, a partir da memória de Dona Santa, que
fora mãe de Santo dos avós de Fabiano, Melquiades de Sena Reis e Maria de
Lurdes de Sena. De acordo com Fabiano, seu avô idealizou a criação do maracatu.
Em 2008, Fabiano assumiu o compromisso de seu pai, Bartolomeu Alves da Silva,
de dar continuidade à tradição do maracatu. Ainda segundo Fabiano, o nome Tigre
não foi criado, foi tomado como um dos elementos simbólicos formadores do
Maracatu Elefante de Dona Santa, que era dividido em dois: o Elefante e o
Tigre. A diretoria é formada por familiares ligados ao culto nagô e jurema e
também por pessoas do terreiro, porém, as decisões passam pelo jogo de búzios.
O Tigre teve acesso ao 2º grupo, no ano de 2010, e obteve o 3º lugar no grupo
2, em 2011.
Maracatu Nação - Sol Nascente
O
Maracatu Nação Sol Nascente atuou na década de 1920, porém não se sabe quando
foi fundado. São poucas informações sobre a origem do grupo ou sua composição
social na década de 1930. Sabe-se o nome de seu Rei, Eduardo, que foi muito
mencionado nos jornais. O Sol Nascente foi vítima da intolerância religiosa e
cultural afrodescendente desenvolvida durante o Estado Novo, fazendo com que o
mesmo tivesse suas atividades encerradas após o carnaval de 1937. Após 50 anos,
Ubiracy Barbosa Ferreira reativou o maracatu. Com a direção de Ubiracy, o grupo
excursionou na Polônia, Bélgica e Espanha. Já na música, o Maracatu Nação Sol
Nascente busca manter a estrutura das toadas da época de sua fundação.
Maracatu Nação - Rosa Vermelha
O Maracatu Nação Rosa Vermelha foi fundado em 05/03/2001. Tem como
presidente, Samuel Augusto Bezerra de Melo e vice-presidente, Rosa Maria
Ferreira de Souza, mãe de Samuel Augusto. De acordo com eles, o maracatu foi
criado por Rosa Maria e seus familiares, todos vindos do maracatu Elefante. O
nome do grupo foi dado por um amigo de Dona Rosa, em alusão ao nome dela, sendo
o vermelho por referência à rosa vermelha, que é símbolo da nação. As principais
cores da agremiação são o verde e o vermelho. De início, não havia integrantes
suficientes para compor a corte, porém, com o tempo, pessoas da comunidade e de
outros bairros integraram-se ao grupo, formaram a corte e trabalharam para a
manutenção e consolidação do maracatu. As toadas são de domínio público e
também existem as de autoria de Samuel, que falam do grupo, de símbolos, cores
e corte. Segundo Dona Rosa, o concurso das agremiações carnavalescas é almejado
pelo grupo. De acordo com Dona Rosa, as calungas não recebem obrigação de
sangue; a relação com o sagrado se dá através de orações e pedidos de energias
positivas para o carnaval; as damas do paço fazem obrigações para seus orixás,
cumprem as regras de abstinência sexual, estar fora do ciclo menstrual e não
ingerir bebidas alcoólicas durante o carnaval.
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